domingo, 31 de janeiro de 2016

Matéria na Folha Universal com minha participação

Segue abaixo a matéria da Folha Universal sobre Astrologia, na qual tive o prazer de participar.
Não deixe de pegar seu exemplar físico em qualquer uma das Igrejas Universal mais próximas de você.

Descoberta cria polêmica em torno do zodíaco

Veja se os signos podem realmente influenciar algo em sua vida

Muitas pessoas se perguntam se os astros realmente podem influenciar na personalidade delas e se previsões com base nos signos podem dar certo. Um grande número delas acredita que sim. Contudo, uma notícia veiculada recentemente na mídia causou preocupação para astrólogos e seus seguidores. Cientistas do Planetário de Minnesota, nos Estados Unidos, afirmam que, por causa da atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra, o alinhamento das estrelas foi empurrado por cerca de um mês. Com base nessa informação, criou-se uma polêmica entre a astronomia (ciência natural que estuda corpos celestes como estrelas, planetas, cometas e galáxias) e a astrologia (pretensa ciência de predizer o futuro sob influência dos astros).
Os 12 signos astrológicos sempre foram determinados pela posição do Sol no dia em que a pessoa nasce. São baseados em desenhos das estrelas que formam animais vistos de um determinado ponto da Terra. Mas, com a divulgação dessa notícia, tudo o que se sabia sobre o horóscopo pode estar errado. De acordo com o grupo de astrônomos, mais um animal deveria fazer parte da astrologia: o Serpentário.
Com essa inclusão e considerando as datas de nascimento, grande parte das pessoas mudaria de signo. “Quando (os astrólogos) dizem que o Sol está em Peixes, não está realmente em Peixes”, disse Parke Kunkle, um dos integrantes do planetário norte-americano. Por essa razão, a ideia de que é possível fazer previsões ou adivinhações pessoais com base no signo de cada um também gera dúvidas assim como tudo que é dito sobre cada signo.
Vivendo no erro
Outro detalhe é que muitos que seguem o horóscopo não sabem que essa descoberta é de 2011 e foi tirada de uma entrevista dada pelo grupo de astrônomos que formava o Planetário de Minnesota. Em outras palavras, estão seguindo o horóscopo há cinco anos sem perceber esse erro.
A estudante de ensino médio Luana Trajano (foto ao lado), de 20 anos,  pode ser considerada um exemplo típico de quem era aficionada por publicações relacionadas ao horóscopo. “Até mudar minha atitude, eu fazia questão de comprar revistas teens para acompanhar os signos. Queria todo tipo de informação sobre o assunto. Eu era muito curiosa para saber o que iria acontecer na minha vida ali na frente e criava uma expectativa se o que era dito realmente se realizaria. Mas, depois de um tempo, acabava me decepcionando, pois nada daquilo acontecia. Não acredito mais nisso”, conta.
Para o assessor parlamentar e ex-bruxo Fabiano Jacob, de 46 anos, o primeiro erro que as pessoas cometem sobre signos é acreditar que nascem sob um signo solar. “Na verdade, o que poderia determinar algumas características pessoais é o ascendente delas, baseado no dia, hora e local em que nasceram. É como se tirássemos uma foto das estrelas no momento em que a pessoa nasceu. Isso determinaria o verdadeiro signo e suas características reais. Mas, por esse argumento, até animais e plantas, como uma girafa e uma alface, teriam mapa astral. Afinal, nasceram em horas, locais e dias determinados, não é mesmo?”
 

Ele afirma que para os astrólogos a astrologia é como as ciências exatas, por isso as previsões deveriam ser precisas. “Como pode ter funções matemáticas e as previsões não se cumprirem na vida das pessoas? Muitos (astrólogos) falam sobre coisas que são absolutamente comuns para grande parte das pessoas e elas acabam acreditando.” De acordo com Fabiano, uma estratégia comum deles é falar sobre assuntos que atraiam quem gosta de signos. “Quem procura a horoscopia quer saber sobre finanças ou amor. Tenho muitos amigos jornalistas e eles sempre comentavam que a punição para quem chegasse atrasado na redação era fazer a previsão dos signos que seria publicada no jornal.”
Depois de passar 38 anos como um dos principais iniciados no Brasil em diversas doutrinas místicas, Fabiano conta que começou a ter problemas em sua vida. Ele os atribui ao envolvimento que tinha com a astrologia e esse mundo oculto. “Sofri muito com a mudança radical em minha vida. Perdi tudo até compreender que aquela não era a vida que Deus tinha para mim. Ele não destruiria tudo o que eu tinha e me faria padecer. Então comecei a compreender que aquilo não era bom para mim. E hoje, como ex-bruxo, meu papel é ajudar a alertar as pessoas sobre essas incompatibilidades geradas pelo desconhecimento e os erros drásticos que são encontrados nessas doutrinas”, conclui.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Capítulo III Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem!

Capítulo III
Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem!




Como já comentei anteriormente, descendo de irlandeses por parte de mãe. Nosso sobrenome O´Reilly é extremamente comum nesse País, sendo um dos mais antigos clãs derivados dos Celtas, povo indo-europeu que povoou a maior parte da Europa a partir do segundo milênio depois de Cristo.
Os Celtas são considerados os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem naquele continente à Idade do Ferro (culturas de Hallstatt e La Tène), bem como das calças na indumentária masculina.
Dentre os países que sofreram maior influência Celta e que mantem em sua cultura traços desse povo até os dias de hoje, destacamos a Irlanda e a Escócia.

O auge da migração de Irlandeses para o mundo foi alcançado com a grande fome de 1845–1849 na Irlanda. Grande parte da população desse país dependia do consumo de batata para sobreviver, o que resultou numa tragédia quando várias plantações de batata foram contaminadas por doenças. Tal fato acarretou na morte de cerca de um milhão de pessoas de fome e outro milhão teve que emigrar da ilha para sobreviver, a maioria indo para os Estados Unidos. As condições dessa imigração em massa foram traumáticas e os navios que transportavam esses imigrantes eram conhecidos como "navios tumbeiros", pois os índices de mortalidade durante a viagem alcançavam os 30%, semelhante aos navios negreiros que transportavam escravos da África.

E foi exatamente nessa época que parte de minha família migrou da Irlanda para o Brasil, estabelecendo-se inicialmente no interior do Espírito Santo. Dentre meus ancestrais diretos temos dois procuradores de justiça, desembargadores, delegados de polícia, deputados Estaduais, fundadores do Vitória F.C e até a primeira Dentista mulher do Brasil.
Mas a vertente da família que migrou para os EUA manteve características de sua cultura natal e mesmo a religião que se dividia entre o Paganismo, o catolicismo e o protestantismo a essa altura.
Falando sobre Paganismo, muitos não conhecem a real definição do pagão. Muitos pensam que o pagão seria aquele que não foi batizado na igreja católica. Na verdade o Paganismo (do latim paganus, que significa "camponês", "rústico"do campo) é um termo geral, normalmente usado para se referir a tradições religiosas politeístas.

Desde o século XX, os termos “pagão” ou “paganismo” tornaram-se amplamente utilizados como uma autodesignação por adeptos do neopaganismo. Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o termo de três grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a mitologia celta e o paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e étnicas (como a religião tradicional chinesa e as religiões tradicionais africanas) e o neopaganismo (como a wicca, o reconstrucionismo helénico e o neopaganismo germânico).
GERALD GARDNER

Esses ancestrais que imigraram para os EUA e que mantiveram seus traços culturais e religiosos também tiveram que se adequar ao modernismo. No passado vivia-se no campo e as práticas religiosas tinham as características dessa vida campesina. Mas agora a grande revolução se fazia presente. Cidades cresciam de forma vertiginosa e de um dia para o outro, lá estava uma nova metrópole desenvolvida. Assim também a religiosidade teve de se “modernizar”.

O que existiria de mais próximo aos cultos pagãos, herdados dos celtas e incorporados pelos antigos irlandeses em suas práticas? Como modernizar essas práticas, permitindo que aqueles Deuses que eram cultuados na natureza, como as próprias forças dessa mesma natureza, pudessem ser cultuadas no meio da cidade industrial? Foi então que, na década de 70, a Wicca chegaria aos EUA.

Mas o que é a Wicca?

Como prometi ao leitor dessa obra, nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia, então, para um maior entendimento da minha vida no Ocultismo e particularmente na Bruxaria, cabe aqui uma explicação mais profunda do que se diz “bruxaria” nos dias atuais.

Tudo começa com o fundador da Bruxaria Moderna, Gerald Bruseau Gardner. Sim, pois a bruxaria moderna foi “desenvolvida” ou como Gardner preferia dizer “vivificada” por um homem.
Gerald Brosseau Gardner, funcionário público inglês, responsável pelo ressurgimento e modernização da Bruxaria no mundo ocidental. Nascido na cidade de Blundellands, perto de Lancashire na Inglaterra, na data de 13 de junho de 1884. O jovem Gardner sofreu muito em decorrência de asma durante sua vida, o que obrigou seus pais a permitirem que viajasse durante a infância e adolescência com sua enfermeira judia, Josephine (“Com”) McCombie pela Europa, sempre buscando o clima mais propício ao pequeno Gerald. Devido às suas incapacidades físicas decorrentes da asma, o jovem Gardner encontrou bastante tempo para a leitura e pesquisa, uma vez que apenas retornava à Inglaterra no verão. Cremos ainda, segundo relatos de pessoas que conviveram com Gardner, que sua enfermeira era negligente quanto à sua educação, tendo assim Gardner tornando-se praticamente autodidata. Josephine mudou-se para o Ceilão após se casar e levou o pequeno Gerald com ela. Durante sua adolescência, Gardner trabalhou no Ceilão, Bornéu e Malásia em diversas atividades simples. Devido ao seu contato com as classes de trabalhadores, mais comumente ligadas à religiosidade popular, Gardner acabou encontrando-se muito mais com as doutrinas de origem oriental do que particularmente com o Cristianismo.

Entre os anos de 1923 e 1936, Gerald Gardner foi contratado como funcionário público pelo governo Britânico no Extremo Oriente. Exercia as funções de inspetor de plantações de borracha, oficial de alfândega e inspetor de estabelecimentos de ópio. Gardner, sem dúvida, ganhou bastante dinheiro nessa época, podendo então mais tarde se dedicar à sua paixão: arqueologia. Em decorrência de seu amor pela arqueologia, Gardner, após pesquisas e escavações, assume a descoberta da localização da antiga cidade de Cingapura. No ano de 1927, Gardner casa-se com a inglesa Dorothea Frances Rosedale, mais conhecida como Donna, seu nome teatral em experiências como atriz. Donna nunca se interessou profundamente pela bruxaria, graças à sua criação rígida por ser filha de um clérigo cristão.

Gardner fixa residência na Inglaterra, na famosa casa de Malew Street em Castletown, mas continua a passar maior parte do seu tempo em viagens arqueológicas através da Europa e Ásia Menor. No Chipre, Gardner colhe informações que serviriam de cenário para o seu A Goddess Arrives (1939). Tratava-se sobre um romance sobre o culto à Deusa Afrodite no ano de 1450 D.C. Antes do início da Segunda Guerra Mundial, Gerald Gardner conhece na região de New Forest o grupo denominado Sociedade de Crotona.

A Sociedade de Crotona era um grupo oculto de membros ocultistas com participações importantes como Mrs. Besant Scott, filha da teosofista Annie Besant, da Sociedade Teosófica. Gardner ajudou a fundar junto com outros membros da Sociedade o “Primeiro Teatro Rosacrusiano da Inglaterra”, que apresentava peças cujos temas se baseavam no ocultismo.

É certo que nessa época, a única maneira segura de falar-se sobre temas ligados ao ocultismo eram as artes como o teatro e o romance. Isso porque até o ano de 1951 permanecia ativa a lei anti-bruxaria na Inglaterra, a qual poderia levar à forca os infratores. Falava-se sobre esses temas com o amparo legal, salvo contrário, o governo Britânico teria de expurgar grandes nomes da literatura como Kipling, Edgar Allan Poe e mesmo Shakespeare, que em suas obram exploravam temas do oculto.

Ligado à Sociedade de Crotona, de New Forest, existia outro grupo secreto que aceitou Gerald Gardner como membro de confiança. Os seus membros alegavam serem Bruxos e Bruxas hereditários, pois suas famílias mantiveram a prática da Velha Religião sem interrupções, resistindo à Inquisição. Pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial no ano de 1939, Gardner foi tradicionalmente iniciado na Arte da Bruxaria pela Suma Sacerdotisa Old Dorothy Clutterbuck (Dorothy St. Quintin).

No ano de 1946, por intermédio de Arold Crowther, membro do grupo de Gardner, Gerald conhece Aleister Crowley, sobre quem falaremos mais profundamente no capítulo sobre minhas iniciações em Thelema.

Aleister era um homem prodigiosamente inteligente e mesmo “diabólico”. Tinha poderes excepcionais; podia apagar uma vela apenas com o pensamento a mais de 10 metros. Exercia verdadeira fascinação nas mulheres, que se tornavam verdadeiras escravas de seu poder. Dizem mesmo que Crowley teria influenciado algumas idéias de Hitler, mesmo sem JAMAIS ter mantido contato com o mesmo. Crowley tornou Gardner membro honorário da Ordo Templi Orientis (O.T.O.), uma ordem mágicka que Crowley teve a liderança. Crowley tornou Gardner membro honorário da Ordo Templi Orientis (O.T.O.), uma ordem mágicka que Crowley teve a liderança.

Falar sobre Aleister Crowley é muito importante para que o leitor dessa obra possa compreender meu envolvimento pessoal com essa figura do ocultismo. Esse envolvimento se deu através de sua filosofia e pertencendo a sua linhagem magica direta. Mas falarei mais profundamente sobre ele e sobre meu envolvimento num capítulo futuro desse livro.

Gardner publicou em 1949 uma novela sobre feitiçaria com o pseudônimo de Scire (a lei contra a bruxaria perdurava até 1951 e a perseguição poderia ser tremenda); High Magic’s Aid. Esse trabalho incluía antigos rituais de bruxaria, nudez ritual e uma cerimônia de flagelação, os quais ele aprendeu com Old Dorothy.

No ano de 1951, Gardner deixou o grupo de Old Dorothy, fundando um novo.

Nesse mesmo ano, Gardner decide-se por mudar-se para a famosa Isle of Men, onde existia o Museu de Magia e Feitiçaria, fundado por Cecil Williamson. Gardner tornou-se o “Feiticeiro residente” do Museu, e juntou a esse sua coleção de objetos rituais e artefatos, tornando-se depois, dono do museu.

Em 1953, Gardner iniciou Doreen Valiente no seu grupo de prática. Juntamente com Valiente, Gardner começou a modernizar seus rituais incluindo trabalhos seus e decorrentes de seu profundo conhecimento graças às passagens por ordens iniciáticas, dentre elas a OTO e a Maçonaria. Gardner e Valiente escreveram entre 1954 e 1957 todo o material ritualístico, textos sagrados e filosofias da Wicca, tendo culminado esse trabalho no famoso BOS, Book of Shadows (Livro das Sombras), que viria a ser o único livro de instruções da religião, um verdadeiro manual prático da Wicca.

Gardner publica seu primeiro ensaio sobre Feitiçaria, chamado A Bruxaria Hoje, no ano de 1954, agora já sem a obscuridade ocasionada pela lei, devidamente revogada em 1951. Esse livro atesta as teorias da antropóloga inglesa Margaret A. Murray, de que a Feitiçaria moderna não seria mais do que fragmentos que sobreviveram da organização religiosa, outrora chamada Bruxaria pela inquisição cristã.

Em 1959, Gardner publica o seu último livro, The Meaning of Witchcraft. Em 1960, no Palácio de Buckingham, Gardner é reconhecido pelos serviços prestados à nação no Extremo Oriente. Queremos crer que graças ao grande sucesso de seus livros, os dirigentes do palácio acharam por bem condecorar Gerald, como ato de amizade. Esse fato se dá graças às crenças pagãs de Gardner que poderiam ganhar força indo de encontro com o tradicionalismo cristão da monarquia inglesa. Ainda no ano de 1960 morre Donna, sua esposa, causando em Gardner uma piora de saúde.

No inverno de 63, pouco antes de viajar para o Líbano, Gardner conhece Raymond Bucklandum inglês, que vivia na América. Buckland foi iniciado pela Suma Sacerdotisa de Gardner, Monique Wilson(Lady Olwen) e Jack Bracelin no coven de St. Albans. Buckland muda-se para os EUA, sendo o grande responsável pela divulgação da Wicca na América.

Gerald Brosseau Gardner morreu a bordo do SS Scottish Prince quando regressava ao Líbano, na manhã de 12 de fevereiro de 1964. Foi enterrado em Tunes, no dia seguinte.

Assim, através de Gerlad Gardner a bruxaria deixou de ser algo reservado a apenas famílias ou clãs do passado. Com as participações de Gardner em jornais, revistas e televisão, a bruxaria saia das sombras e tornava-se mais uma arma do Mal, disfarçada sob uma roupagem da Nova Era, temperada com especiarias de liberdade e do famoso “pode-se tudo”, sem um inferno para amedrontar seus praticantes e, principalmente sem um livro sagrado que deveria ser seguido incondicionalmente.

Tudo o que o Mal precisava para atrair jovens para seus domínios... e tudo disfarçado de algo BOM.

E eu acreditei nesse “BEM” por 28 anos.

(Dia 01/02 tem mais)




segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Parte do meu testemunho no Templo de Salomão



Assista parte do meu testemunho em vídeo no Templo de Salomão. Para conhecer minha história por completo, visite meu blog em www.exbruxo.blogspot.com.br e acompanhe a publicação em capítulos do livro : Ex-bruxo, o Espião de Deus.





Assista parte do meu testemunho em vídeo no Templo de Salomão. Para conhecer minha história por completo, visite meu...
Posted by Fabiano Jacob on Segunda, 4 de janeiro de 2016