DEVEMOS
SER INSTRUMENTOS DE LIBERTAÇÃO
1- Vitória contra o
temor.
Muitas vezes o que impede que sejamos instrumentos de libertação é o temor. É
uma arma muito poderosa que o inimigo tem para bloquear este ministério.
Mas nós devemos estar firmes na comissão que Jesus nos deu, a todos os que
n’Ele cremos. Não há nenhuma razão para temer ao diabo nem aos seus demônios,
porque Jesus os conquistou e os venceu.
IJo 3.8
- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus, para
destruir as obras do diabo”.
Cl 2.15
- “... e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs
ao desprezo, triunfando deles na cruz”.
O
diabo é um mentiroso, um usurpador, um ladrão. Jesus já pôs todo juízo sobre
ele.
Jo 16.11
- “... do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado”.
Agora é
responsabilidade da Igreja executar este juízo.
Lc 11.22
- “Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a
armadura em que confiava e lhe divide os despojos”.
Jesus é o maior e no seu sangue, vertido na cruz do calvário, nós temos a
vitória. A única coisa que um cristão deve temer é a Deus.
Satanás esse velho mentiroso e enganador, procurará fazer-te acreditar que irás
vingar-se de ti, mas tu deves pisar-lhe a cabeça.
Lc 10.19
- “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre
todo poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano”.
2 -
Demandas pessoais desse ministério.
Jesus advertiu a seus seguidores para que levasse em conta o preço do
discipulado. Servir ao Senhor requer sacrifícios pessoais. Se alguém não está
disposto a pagar o preço, nunca deve se comprometer.
a) Tempo
Há tal quantidade de solicitudes hoje em dia que não é de se estranhar que
facilmente se entenda o que Jesus disse.
Mc 7.24
- “Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro (e Sidon). Tendo
entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse, no entanto não pôde
ocultar-se”.
b) Energia
Haverá ocasiões em que uma ministração se prolongue durante várias horas. Mas o
ministro de libertação pode encontrar-se buscando descanso como Jesus
recomendou a seus discípulos.
Mc 6.31 - “E
ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque
eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham”.
c) Paciência
Sempre há aqueles que não retém, não mantém a sua libertação. São lentos em
aprender e devem ser ensinados e alimentados repetidamente.
O ministro deve ser
dedicado.
a) Amoroso e
sábio - Deve ter compaixão pelos
outros.
b) Livre de
culpa
- Isto nos leva a observar que o ministro de libertação
deve estar livre de interferências demoníacas antes da ministração.
c) Levar as
cargas dos outros
d) Com oração e
jejum - Jesus deixou bem claro que algumas
classes de demônios são mais fortes do que outras.
Mc 9.29
- “Respondeu-lhes: esta casta não pode sair senão por meio de oração [e
jejum]”.
3 - Bênçãos e benefícios.
Que não fique a impressão de que o ministério de libertação é somente dureza e
sacrifícios. Há gozo e regozijo quando os cativos são livres, a medida que, a
emoção final da vitória encontra sua expressão em cânticos de louvor. Quando a
libertação se conduz a este tipo de atmosfera espiritual, é gerado um poder que
rompe a resistência do inimigo.
Há muito gozo em ver as multidões alcançarem a vitória. Os cristãos são salvos
de uma vida de ruína e de derrota, e são levados à estabilidade e à
frutificação. As estratégias de Satanás se discernem com maior rapidez.
SUGESTÕES
PRÁTICAS PARA O MINISTRO QUE FAZ LIBERTAÇÃO
São necessárias
algumas coisas para fazer desta libertação algo efetivo e ver a vitória.
1) Possuir uma equipe
e um local para ministrar a conferência prévia para a libertação.
- O propósito desta
conferência é demonstrar a presença de espíritos e descobrir sua natureza. Esta
conferência servirá para os ministros e para o ministrado, de três formas:
a) Capacita o grupo a
ministrar de forma ordenada.
b) Servirá ao
ministrado, com o objetivo de manter sua libertação.
c) Servirá à
equipe, para fazer uma análise do caso em questão, conhecer os problemas que
afligem diretamente a vida do ministrado.
2) Oração de
libertação.
- É necessário
conhecer a oração de libertação, para poder levar a pessoa que está sendo
ministrada à libertação.
A pessoa passa por diferentes etapas:
Confissão
- O indivíduo deve confessar suas faltas a Deus.
Renúncia
- O indivíduo deve renunciar a toda relação com o inimigo.
Perdão
- Deve perdoar àqueles que lhe causaram dano.
Receber pela fé o
perdão de Deus
Petição
- Pedir a Jesus que Ele o liberte porque é o anelo (desejo,
ânsia) do seu coração, ficar livre completamente. Submeter-se à
ministração do Espírito Santo, expulsando o que não é de Deus.
3) Autoridade sobre
os poderes espirituais.
- Devemos amarrar as
potestades superiores para que não intervenham,
de nenhuma maneira, na ministração. Logo, amarramos ao “HOMEM FORTE”,
o espírito governante que está sobre os demônios menores que habitam na pessoa.
Mt 12.29
- “Ou, como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens,
sem primeiro amarrá-lo? E então lhe saqueará a casa”.
Ordene a todos os espíritos que moram na pessoa a desligar-se entre si.
Proíba-lhes de prestarem ajuda ou oferecerem auxílios mútuos, de qualquer
maneira ou natureza.
Enquanto o ministro ordena aos demônios que saiam, os outros componentes da
equipe, que estão na sala, devem dedicar-se a louvar ou cantar, e ler
as Escrituras.
Nem gritos, nem o tom ou o volume da voz, fará com que os demônios saiam, senão
a autoridade com que se fala em nome de Jesus.
A pessoa ministrada não deve orar, cantar, louvar e nem falar em línguas,
pois a boca deve estar livre para que os demônios saiam.
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