sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ESTUDO COMPLETO SOBRE OS DEMÔNIOS - Parte 9 de 13



DEVEMOS SER INSTRUMENTOS DE LIBERTAÇÃO

 1-    Vitória contra o temor.

      Muitas vezes o que impede que sejamos instrumentos de libertação é o temor. É uma arma muito poderosa que o inimigo tem para bloquear este ministério. Mas nós devemos estar firmes na comissão que Jesus nos deu, a todos os que n’Ele cremos. Não há nenhuma razão para temer ao diabo nem aos seus demônios, porque Jesus os conquistou e os venceu.

IJo 3.8  - “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo”.

Cl 2.15  - “... e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”.

            O diabo é um mentiroso, um usurpador, um ladrão. Jesus já pôs todo juízo sobre ele.
Jo 16.11  - “... do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado”.

Agora é responsabilidade da Igreja executar este juízo.

Lc 11.22  - “Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos”.
      Jesus é o maior e no seu sangue, vertido na cruz do calvário, nós temos a vitória. A única coisa que um cristão deve temer é a Deus.
     Satanás esse velho mentiroso e enganador, procurará fazer-te acreditar que irás vingar-se de ti, mas tu deves pisar-lhe a cabeça.

Lc 10.19  - “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano”.

2 -   Demandas pessoais desse ministério.

      Jesus advertiu a seus seguidores para que levasse em conta o preço do discipulado. Servir ao Senhor requer sacrifícios pessoais. Se alguém não está disposto a pagar o preço, nunca deve se comprometer.

a) Tempo
      Há tal quantidade de solicitudes hoje em dia que não é de se estranhar que facilmente se entenda o que Jesus disse.

Mc 7.24  - “Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro (e Sidon). Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse, no entanto não pôde ocultar-se”.

b)  Energia
      Haverá ocasiões em que uma ministração se prolongue durante várias horas. Mas o ministro de libertação pode encontrar-se buscando descanso como Jesus recomendou a seus discípulos.

Mc 6.31  - “E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham”.

c) Paciência
      Sempre há aqueles que não retém, não mantém a sua libertação. São lentos em aprender e devem ser ensinados e alimentados repetidamente.

O ministro deve ser dedicado.

a) Amoroso e sábio       - Deve ter compaixão pelos outros.
b) Livre de culpa        - Isto nos leva a observar que o ministro de libertação deve estar livre de interferências demoníacas antes da ministração.

c) Levar as cargas dos outros

d) Com oração e jejum - Jesus   deixou   bem claro que algumas classes de demônios são mais fortes do que outras.

Mc 9.29  - “Respondeu-lhes: esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]”.

3 - Bênçãos e benefícios.

      Que não fique a impressão de que o ministério de libertação é somente dureza e sacrifícios. Há gozo e regozijo quando os cativos são livres, a medida que, a emoção final da vitória encontra sua expressão em cânticos de louvor. Quando a libertação se conduz a este tipo de atmosfera espiritual, é gerado um poder que rompe a resistência do inimigo.

     Há muito gozo em ver as multidões alcançarem a vitória. Os cristãos são salvos de uma vida de ruína e de derrota, e são levados à estabilidade e à frutificação. As estratégias de Satanás se discernem com maior rapidez.

 SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O MINISTRO QUE FAZ LIBERTAÇÃO

São necessárias algumas coisas para fazer desta libertação algo efetivo e ver a vitória.

1) Possuir uma equipe e um local para ministrar a conferência prévia para a libertação.
- O propósito desta conferência é demonstrar a presença de espíritos e descobrir sua natureza. Esta conferência servirá para os ministros e para o ministrado, de três formas:

a)            Capacita o grupo a ministrar de forma ordenada.
b)            Servirá ao ministrado, com o objetivo de manter sua libertação.
c) Servirá à equipe, para fazer uma análise do caso em questão, conhecer os problemas que afligem diretamente a vida do ministrado.

2) Oração de libertação.

- É necessário conhecer a oração de libertação, para poder levar a pessoa que está sendo ministrada à libertação. A pessoa passa por diferentes etapas:

Confissão         - O indivíduo deve confessar suas faltas a Deus.
Renúncia          - O indivíduo deve renunciar a toda relação com o inimigo.
Perdão               - Deve perdoar àqueles que lhe causaram dano.
Receber pela fé o perdão de Deus
Petição          - Pedir a Jesus que Ele o liberte porque é o anelo (desejo, ânsia) do seu coração, ficar livre completamente. Submeter-se à ministração do Espírito Santo, expulsando o que não é de Deus.

3) Autoridade sobre os poderes espirituais.


- Devemos amarrar as potestades superiores para que não intervenham,   de nenhuma maneira, na ministração. Logo, amarramos ao “HOMEM FORTE”, o espírito governante que está sobre os demônios menores que habitam na pessoa.

Mt 12.29  - “Ou, como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? E então lhe saqueará a casa”.

      Ordene a todos os espíritos que moram na pessoa a desligar-se entre si. Proíba-lhes de prestarem ajuda ou oferecerem auxílios mútuos, de qualquer maneira ou natureza.

      Enquanto o ministro ordena aos demônios que saiam, os outros componentes da equipe, que estão na sala, devem dedicar-se a louvar ou cantar, e ler as Escrituras.

      Nem gritos, nem o tom ou o volume da voz, fará com que os demônios saiam, senão a autoridade com que se fala em nome de Jesus.


     A pessoa ministrada não deve orar, cantar, louvar e nem falar em línguas, pois a boca deve estar livre para que os demônios saiam.

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